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Caminhões com Allison se classificam entre os cinco primeiros no desgastante Rally Dakar 2019

14/03/2019

A robustez e a facilidade de operação das transmissões totalmente automáticas foram demonstradas de forma convincente no Dakar 2019, um dos eventos de esporte a motor mais difíceis do mundo

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INDIANÁPOLIS – Veículos equipados com transmissões Allison totalmente automáticas ocuparam o primeiro, terceiro e quarto lugares na categoria Caminhões no Rally Dakar, o evento off-road reconhecido como um dos mais difíceis do automobilísmo mundial. O teste de resistência que durou dez dias e percorreu em altas velocidades 5.537 km de estradas rochosas, desertos arenosos e dunas elevadíssimas atraiu a participação de quase 200 veículos entre caminhões, carros, motos e protótipos especiais de competição.

Como evidência adicional de robustez mecânica, um outro caminhão equipado com Allison também terminou entre os 10 primeiros no Dakar 2019. A transmissão usada por esses caminhões foi a Allison da Série 4000, projetada para fazer com que veículos pesados operem de forma suave e efetiva, proporcionando ao mesmo tempo uma combinação inigualável de desempenho e eficiência de combustível.

O Dakar 2019 teve início e término na capital peruana de Lima, na árida costa do Pacífico, e contou com 10 etapas especiais ao longo de trilhas de terra e desertos no sul do país. Cada caminhão contou com uma equipe de três pessoas ꟷ motorista, navegador e mecânico ꟷ em uma dura disputa que foi travada até o último dia. Os competidores tiveram que manter um ritmo de prova altamente acelerado, mesmo sob a pressão de saber que o menor erro de pilotagem ou de navegação poderia custar a perda de posições na tabela de classificação.

Dois dos caminhões equipados com Allison, que se classificaram entre os quatro primeiros, foram inscritos pela Petronas Team De Rooy Iveco, com o holandês multivencedor da prova Gerard de Rooy chegando em terceiro e o argentino Federico Villagra em quarto. A equipe de De Rooy optou pelas transmissões totalmente automáticas Allison em 2016, após ter problemas mecânicos com outras transmissões.

De Rooy explica:“O Dakar é muito duro para suspensões, eixos e transmissão. Temos perto de 5.000 Nm de torque do motor, mais a potência reversa que retorna dos eixos para a transmissão, e todo o sistema tem que resistir a infindáveis impactos. Nas superfícies muito irregulares, há uma forte oscilação do volante e uma grande vibração passa por toda a linha de transmissão. Em areia fofa, o que exige que a gente use baixa pressão nos pneus, muito calor é gerado na caixa de câmbio e no sistema de transmissão. É muito difícil para a transmissão, portanto, durabilidade é imprescindível. Se você tiver um problema mecânico, pode esquecer de conseguir um bom resultado. ”

Além da transmissão ter que suportar os altos valores de torque do motor em condições de grande severidade de uso, De Rooy cita a dirigibilidade como outro motivo para escolher uma Allison. “Existem grandes vantagens em se usar uma transmissão totalmente automática”, diz ele. “Uma é que você tem potência constante e não perde tempo com mudanças de marchas, isso permite um bom progresso com um fluxo uniforme. Outra vantagem é que o retardador, além de melhorar os espaços de frenagem, economiza os freios. E é muito mais tranquilo na cabine. Você mantém as mãos no volante, não precisa pensar nas trocas de marchas e pode se concentrar apenas em pilotar e frear. Isso realmente ajuda”.

A Série 4000 da Allison Transmission foi projetada para operar com relações de marchas mais curtas ou longas e pode vir com até sete velocidades incluindo duas relações de overdrive e uma segunda marcha à ré. A tomada de força (PTO) acionada pelo motor está disponível como opcional, assim como o retardador de saída integral proporciona melhor frenagem do veículo e redução do desgaste dos freios. Toda a operação é apoiada pelos avançados controles eletrônicos Allison de 5ª geração, que também trazem recursos de prognóstico.

A Série 4000 é utilizada globalmente em uma ampla gama de aplicações vocacionais, incluindo agricultura, construção, distribuição, energia, incêndio e emergência, mineração, serviços municipais e públicos como os trabalhos em portos e coleta de lixo, além de veículos de recreio, como os motorhomes, e tratores.